sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Alvares De Azevedo






Manuel Antônio Álvares de Azevedo
foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro,
I (Lira dos Vinte Anos), 1853;
Obras II (Pedro Ivo, Macário, A Noite na Taverna, etc), 1855

Nascido a 12 de setembro de 1831 em São Paulo, onde seu pai estudava, transferiu-se cedo para o Rio de Janeiro. Sensível e adoentado, estuda, sempre com brilho, nos Colégios Stoll e Dom Pedro II, onde é aluno de Gonçalves de Magalhães, introdutor do Romantismo no Brasil. Aos 16 anos, ávido leitor de poesia, muda-se para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito. Torna-se amigo íntimo de Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, também poetas e célebres boêmios, prováveis membros da Sociedade Epicuréia. Sua participação nessa sociedade secreta, que promovia orgias famosas, tanto pela devassidão escandalosa, quanto por seus aspectos mórbidos e satânicos, é negada por seus biógrafos mais respeitáveis. Mas a lenda em muito contribuiu para que se difundisse a sua imagem de "Byron brasileiro". Sofrendo de tuberculose, conclui o quarto ano de seu curso de Direito e vai passar as férias no Rio de Janeiro. No entanto, ao passear a cavalo pelas ruas do Rio, sofre uma queda, que traz à tona um tumor na fossa ilíaca. Sofrendo dores terríveis, é operado - sem anestesia, atestam seus familiares - e, após 46 dias de padecimento, vem a falecer no Domingo de Páscoa, 25 de abril de 1852.





Amor


Quand la mort est si belle, Il est doux de mourir.

"Quando a morte é tão bonita, É doce morrer."

V. Hugo



Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu'alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d'esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minha'alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

sábado, 8 de agosto de 2009

Eurythmics Sweet Dreams (are Made of This)




Sweet Dreams (are Made of This)

Doces sonhos são feitos disso,
Quem sou eu para discordar?
Eu viajo o mundo e os sete mares,
Todo mundo está procurando alguma coisa...

Alguns deles querem te usar,
Alguns deles querem ser usados por você.
Alguns deles querem abusar de você,
Alguns deles querem ser abusados...

Doces sonhos são feitos disso,
Quem sou eu para discordar?
Eu viajo o mundo e os sete mares,
Todo mundo está procurando alguma coisa...


Mantenha sua cabeça erguida,
Conserve sua cabeça erguida (seguindo em frente)
Mantenha sua cabeça erguida (seguindo em frente)
Conserve sua cabeça erguida (seguindo em frente)
Mantenha sua cabeça erguida (seguindo em frente)

Alguns deles querem te usar,
Alguns deles querem ser usados por você.
Alguns deles querem abusar de você,
Alguns deles querem ser abusados...

Mantenha sua cabeça erguida,
Conserve sua cabeça erguida (seguindo em frente)
Mantenha sua cabeça erguida (seguindo em frente)
Conserve sua cabeça erguida (seguindo em frente)
Mantenha sua cabeça erguida (seguindo em frente)

Doces sonhos são feitos disso,
Quem sou eu para discordar?
Eu viajo o mundo e os sete mares,
Todo mundo está procurando alguma coisa

Tainded Love



Tainde Love

às vezes sinto que tenho que
Fugir, tenho que
Escapar
Da dor que você leva ao meu coração
O amor que compartilhamos
Parece não chegar a lugar algum
E perdi minha luz
Pois me debato e me reviro, não consigo dormir à noite

Refrão:
Uma vez corri para você
Agora correrei de você
Este amor contaminado que você me deu
Te dou tudo que um garoto poderia te dar
Pegue minhas lágrimas e isto não é viver, oh
Amor contaminado
Amor contaminado

Agora sei que tenho que
Fugir, tenho que
Escapar
Você realmente não quer mais nada de mim
Para arrumar as coisas
Você precisa de alguém pra te abraçar apertado
E você pensa que amor é rezar
Mas, sinto muito, não rezo desse jeito

Refrão

Não me toque, por favor
Não consigo aguentar a maneira como você provoca
Eu te amo, apesar de você me magoar tanto
Agora vou fazer minha mala e ir embora
Amor contaminado, amor contaminado
Toque-me, querida, amor contaminado
Amor contaminado

sábado, 1 de agosto de 2009

Memories



Memories

Neste mundo você tentou
Não me deixar para trás só.
Não há outro modo.
Eu rezei aos deuses para deixarem ele ficar.
As lembranças aliviam a dor por dentro,
Agora eu sei porque.

(Refrão)
Todas as minhas lembranças mantém você próximo.
Em momentos silenciosos imagino você aqui.
Todas as minhas lembranças mantém você próximo.
Seus sussurros silenciosos, lágrimas silenciosas.

Me fez prometer que eu tentaria
Encontrar meu caminho de volta nesta vida.
Eu espero encontrar um modo
Para me dar um sinal que você está bem.
Me recordo novamente isto é o valor de tudo
Então eu posso continuar seguindo.

(Refrão)
Todas as minha lembranças mantém você próximo.
Em momentos silenciosos imagino você aqui.
Todas as minhas lembranças mantém você próximo.
Seus sussurros silenciosos, lágrimas silenciosas.

Juntos em todas essas lembranças
Eu vejo seu sorriso.
Todas as lembranças eu guardei tão bem.
Meu bem, sabes que irei amá-lo até o fim dos tempos.

(Refrão)
Todas as minha lembranças mantém você próximo.
Em momentos silenciosos imagino você aqui.
Todas as minhas lembranças mantém você próximo.
Seus sussurros silenciosos, lágrimas silenciosas.

Todas as minhas lembranças...

Angels




Angels

Anjo cintilante, eu acreditei
Que tu eras o meu salvador quando eu mais precisava
Cegada pela fé, eu não consegui ouvir
Todos os sussurros, os avisos tão claros

Eu vejo os anjos
Eu os guiarei até sua porta
Agora não há como fugir
Piedade nunca mais
Sem remorso porque eu ainda me lembro
Do sorriso quando tu me rasgastes em pedaços

Tu levastes o meu coração
enganai me desde o começo
mostrasta me os sonhos
E eu desejei que eles se tornassem realidade
Quebras-te a promessa e fizeste-me perceber
Que tudo era mentira

Anjo cintilante, eu não consegui ver
Suas intenções sombrias, seus sentimentos por mim
Anjo caído, conte-me o porque?
Qual a razão da aflição nos seus olhos?

Eu vejo os anjos
Eu os guiarei até sua porta
Agora não há como fugir
Piedade nunca mais
Sem remorso porque eu ainda me lembro
Do sorriso quando tu rasgaste-me em pedaços

Tu levaste meu coração
Enganaste-me desde o começo
mostraste-me os sonhos
E eu desejei que eles se tornassem realidade
quebraste a promessa e fizeste-me perceber
Que tudo era mentira
Poderia ter sido para sempre
Agora nós chegamos ao fim

Esse mundo pode te ter abandonado
Isso não justifica o porque
poderias ter escolhido um outro caminho na tua vida.

O sorriso quando me rasgaste em pedaços.

sábado, 13 de junho de 2009

Solitary Ground


(Solitary Ground)

Terra Solitária

Vivendo em lugares diferentes
Escapando para vários lugares
Minha bússola quebrou
Estou perdendo o caminho
Uma loucura constante me desviou do caminho

Meu passado sussurra descendo em meu pescoço
E parece que agora tudo o que posso fazer é
Voltar aos primórdios quando tudo estava adiante
Uma ilusão passageira
Agora me flagela alternativamente

Em mim ainda há um lugar que me completa
Uma santidade aqui que eu chamo de lar
Eu corro para onde o inverno desce
Se eu tentar, posso encontrar terra firme

Eu sigo caminhos ardilosos
Oh, parece que eles estavam escritos em pedra
E a porta para uma nova vida
Está se fechando tão rápido
Queimar as pontes
Não me trará de volta

Eu sei que em mim
Ainda há um lugar que me completa
Uma santidade aqui que eu chamo de lar
Eu corro para onde o inverno desce
Se eu tentar, posso encontrar terra firme
Ou estou apenas perdendo tempo?

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O Ultra-Romantismo








Para que possamos falar do Ultra-Romantismo, precisamos primeiro entender seu estilo maior, o Romantismo. A principal característica do Romantismo em seus três períodos é o sentimentalismo; a supervalorização das emoções pessoais: nesse estilo é o interior humano que conta, o subjetivismo. À medida que a busca dos valores pessoais se intensifica (como o culto do individualismo), perde-se a consciência do coletivo social. A excessiva valorização do "eu" gera o egocentrismo: o ego como centro do universo. Evidentemente, surge aí um choque entre a realidade objetiva e o mundo interior do poeta. A derrota inevitável do ego produz um estado de frustração e tédio, que conduz à evasão romântica. Seguem-se constantes e múltiplas fugas da realidade: o álcool, o ópio, os prostíbulos, a saudade da infância, as constantes idealizações da sociedade, do amor, da mulher. O romântico foge no tempo e no espaço. No entanto, essas fugas têm ida e volta, exceção feita à maior de todas as fugas românticas: a morte.
Houve uma sensível mudança no comportamento dos autores românticos: há algumas semelhanças entre os autores de um mesmo período, mas a comparação entre os primeiros e os últimos representantes, revela profundas diferenças. No Brasil, por exemplo, há uma distância considerável entre a poesia de Gonçalves Dias (primeira geração - Indianista ou Nacionalista), de Álvares de Azevedo (segunda geração - Ultra-Romantismo) e de Castro Alves (terceira geração - Condoreira). Por isso há a necessidade de se dividir o Romantismo em gerações.


A Segunda Geração da Poesia Romântica

"No Brasil, ultra-românticos foram os poetas-estudantes, quase todos falecidos na segunda adolescência, membros de rodas boêmias, dilacerados entre um erotismo lânguido e o sarcasmo obsceno. Os que dobraram a casa dos vinte e cinco acumularam os fracassos profissionais e os rasgos de instabilidade, confirmando a índole desajustada desses 'poetas da dúvida', a que faltam por completo a afirmatividade dos românticos indianistas e a combatividade dos condoreiros."
(José Guilherme Merquior)

Esta segunda geração da poesia romântica brasileira é marcada pela falência dos ideais nacionalistas utópicos dos nossos primeiros românticos. A oclusão do sujeito em si próprio é detectável por um fenômeno bem conhecido: o devaneio, o erotismo difuso e obsessivo, a melancolia, o tédio, o namoro com a imagem da morte na figura feminina, a depressão, a auto-ironia masoquista: desfigurações de um desejo de viver que não almejou sair do labirinto onde se aliena o jovem crescido e em fase de estagnação.
Enquanto o homem busca um espaço social, muitas vezes iludido quanto às possibilidades concretas de atingi-lo, o ultra-romântico afasta-se; opta pela fantasia ao invés da realidade, entrega-se aos seus próprios fantasmas, oculta-se do mundo passando a ser ele mesmo o seu mundo. Assim o poeta sente-se liberto dos condicionamentos e feridas ao tentar adaptar-se. Entretanto, esta atitude o escraviza quando levado ao extremo: negar a vida conduz ao delírio da morte, ao excessivo egocentrismo, à nostalgia de um passado medieval, desta vez idealizado, mais nobre, menos embrutecedor. Segue-se as ilusões deste passado, o seu culto, do qual resultam mais demônios do que anjos. O poeta consumido por suas próprias idéias, torna-se "fantasma" ao invés de "eleito", transforma-se em "suicida vitimado" pela necessidade de uma vida melhor, uma vida maior, que, no entanto, não consegue conquistar.
O chamado "mal-do-século" foi difundido no Ultra-Romantismo. Cultivado na Universidade do Largo São Francisco, retrata reuniões regadas a vinho e éter geralmente em repúblicas e cemitérios.
Influenciado pelas obras de Lord Byron, Álvares de Azevedo foi o maior representante da Segunda Geração Romântica. Sua prosa apresenta o noturno, o aventuresco, o macabro, o satânico, o incestuoso, os elementos do romantismo maldito. Abrangem o amor e a morte sob uma perspectiva exacerbadamente egocêntrica.
Ao lado de Álvares de Azevedo, três outros autores destacam-se na segunda geração da poesia romântica brasileira: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. As obras literárias de cada poeta e de seus períodos respectivos, apresentam entre si uma característica comum: o medo de amar. Esse temor é, em essência, o medo de macular a virgem, de entregar-se ao prazer carnal e, assim, destruir o próprio amor que, na visão deles, passa a ser sinônimo de impureza e pecado.






Baixe Aqui Algumas Obras



Allan Poe:A Máscara da Morte Escarlate



Álvares de Azevedo:Macário



Ann Radcliffe:The Castles of Athlin and Dunbayne - Original em inglês



Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos:Poemas Esquecidos



Afonso Henrique da Costa Guimarães:Poemas de Alphonsus de Guimaraens



Bernardo Joaquim da Silva Guimarães:A Dança dos Ossos , A Escrava Isaura



Casimiro José Marques de Abreu:Obras de Casimiro de Abreu - Vol. I - Conjunto de obras clássicas do autor, como o conto Carolina e o poema Meus oito anos



João da Cruz e Sousa:Emparedado



Luís Nicolau Fagundes Varela :Poemas - Fagundes Varela



Florbela Espanca:Em busca de um novo rumo



Franz Kafka :A Metamorfose



Horace Walpole:O Castelo de Otranto (Espanhol)



Johann Wolfgang von Goethe:Os sofrimentos do jovem Werther


George Gordon Noel Byron , Lord byron:O Enterro



Howard Phillips Lovecraf:A Casa Abandonada



Manuel Maria Barbosa du Bocage:Poesias eróticas, burlescas e satíricas



Oscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde :O Fantasma de Canterville



William Blake:Provérbios do Inferno